Brazilian National Anthem: the anthem got its definitive lyrics only in 1922, when
Joaquim Osório Duque Estrada replaced the old monarchy-related references with "poetic" ones. There is much controversy about the music being composed not by
Francisco Manual da Silva, but by a priest instead, father
José Maurício Nunes Garcia, who excelled as a classic composer at the time
Music by
Francisco Manuel da Silva
Lyrics by
Joaquim Osório Duque Estrada
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece
Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza,
Terra adorada,
entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em
berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais
garrida
Teus risonhos, lindos campos
têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida,"
"Nossa vida" no teu seio "mais amores"
Ó pátria amada,
Idolatrada.
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- paz no futuro e glória no passado -
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora a própria morte,
Terra adorada!
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó pátria amada
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!